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Ao serem questionados sobre como está evoluindo a cultura de risco da empresa, como reagiriam seus conselheiros? Saberiam a resposta ou responderiam com ceticismo em relação às formas de identificação e/ou medição?

Gestão de riscos é um conceito já amplamente conhecido e introjetado nas instituições e que se define pelas políticas, processos e governança da instituição. A cultura de risco, por outro lado, mira nos comportamentos, percepções e mentalidades da organização quanto a riscos e sua importância.

Uma cultura de risco forte traz resultados à organização. Ao manter a exposição a riscos dentro dos limites estabelecidos, ela garante a sustentabilidade da empresa ao mesmo tempo que permite que ela responda de forma segura às necessidades dos seus clientes e acionistas. Por outro lado, uma cultura de risco frágil ameaça o valor da empresa e traz riscos desnecessários que podem causar impacto direto no valor do acionista.

Na jornada de construção de uma cultura de risco robusta há vários estágios. Há setores que se encontram em estágios avançados quanto à cultura de risco (p.ex.: óleo e gás, naval e nuclear). Embora o setor financeiro não esteja entre esses, vários eventos recentes têm levado a uma evolução da sua cultura de risco. Desde movimentos regulatórios até a provocações internas das diversas áreas e/ou stakeholders, o tema vem transformando o setor em um bom exemplo a ser compartilhado com as demais indústrias.

Tendo como objetivo o aprofundamento e compartilhamento dessas experiências, a Oliver Wyman realizou uma pesquisa sobre cultura de risco com instituições financeiras do mercado brasileiro, de diferentes portes e características (p.ex.: público vs. privado). Para cada dimensão da pesquisa destacamos os pontos importantes que foram identificados, bem como as principais lições aprendidas e recomendações da Oliver Wyman para o setor.

Neste relatório, a Oliver Wyman visa a provocar Conselhos de Administração de diferentes setores acerca das perguntas que deveriam estar fazendo com relação ao tema de cultura de risco, tendo o setor financeiro como referência inicial dada a sua evolução recente (e aprendizados) sobre o tema.